A Assembleia da UISG 2022 teve nestes dias a sua segunda reunião online como preparação dos dias presenciais que terão lugar em Roma no mês de Maio.

No passado dia 4 de Abril aprofundamos a Espiritualidade da Sinodalidade pela mão da Ir. Aurora Torres, S.M.R. que moderou o encontro. 

A reunião começou com um olhar lançado á partilha feita no encontro anterior sob lema da Assembleia: Abraçar a vulnerabilidade no caminho sinodal. Em oração as irmãs foram convidadas a contemplar a realidade de que apesar da grande diversidade, todas caminham juntas desde os diversos lugares onde cada uma está. As novas tecnologias ajudaram a criar comunhão num mundo tão ameaçado pela falta de paz. É Jesus quem nos confirma e abençoa com a promessa feita a Juliana de Norwich de que apesar do sofrimento causado pelo pecado, todas las coisas acabarão ben.

O Pde. James Hanvey, SJ ajudou-nos a entender melhor o que significa uma Espiritualidade da Sinodalidade. Na certeza de que como religiosas temos muito que oferecer ao mundo, recordou-nos que estamos numa “cambio de época” donde nos sentimos particularmente vulneráveis e onde muitas pessoas necessitam da nossa presença para poderem conseguir ser livres em Deus e na sociedade.

A sinodalidade requer de nós ser mais contemplativas para sermos memoria e testemunho. O caminho sinodal  abre-se ao futuro de Deus, acolhendo aqueles que a Bíblia chama de Anawim: os mais pobres tanto social como diante de Deus.

Precisamos de escutar todos e, em especial, dar voz àqueles que estão nas margens. A escuta com o coração é essencial se queremos aprender a discernir como momento teológico e não só como exercício de boas decisões. Discernir é sempre um ato eclesial, que só é possível desde a humildade, a verdade e a transparência. Isto requer conversão e fidelidade nas pequenas e nas grandes coisas, requer uma nova fidelidade = “natality”. Sempre precisamos de ir mais além do conhecido e trilhado. Pelo que sempre precisamos de pedir: Vem, Espírito Santo. 

Seguiram-se os grupos cheios duma rica e variada partilha que se pôs em comum ao final da reunião. Fica o desejo profundo de que a nossa reunião de maio dê muitos frutos de sinodalidade para as nossas congregações, para a Igreja e para o mundo. 

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